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Estudantes do MEP-VR e do UGB constroem novos olhares para o Rio Paraíba do Sul

Na última semana, quarta-feira (22), no salão especial do UGB-FERP, estudantes do Pré-Vestibular Cidadão do MEP-VR e do curso de arquitetura e urbanismo, da Faculdade de Arquitetura do UGB, participaram do seminário acadêmico com o tema “Rio Paraíba do Sul. Um elo perdido”.

A atividade está inserida dentro do Programa de Extensão à Comunidade, coordenado pela arquiteta e professora Renata Fortini, do UGB, a qual o MEP-VR fez parte. O MEP-VR através da equipe socioambiental, dos professores e estudantes, na coordenação do professor Saulo Karol, biofísico, participou de todo processo até a culminância do seminário.

Durante quase duas horas, diferentes tópicos foram abordados pelos estudantes dos dois cursos. As reflexões e debates sobre a história, cultura e o desenvolvimento da região perpassou a temática Rio Paraíba do Sul. A dinâmica do rio e os intemperes; o rio na sua biodiversidade; a cultura e a religiosidade; os aspectos geográficos e geológicos; o comportamento da população; caracterizações urbanísticas, entre outras questões evidenciaram a seriedade dos estudos e pesquisas dos estudantes.

O OLHAR PARA O RIO E A DIMENSÃO DO PERTENCIMENTO

“Tanto os estudantes do MEP-VR, como os de arquitetura, estão de parabéns. O traçado do perfil do Rio Paraíba do Sul, com pesquisas de campo em alguns bairros, descrição das equações matemática, evidências dos impactos urbanísticos no entorno do Rio e afluentes, o potencial do rio no desenvolvimento da região e o comportamento da comunidade, entre outros pontos, com ótimas argumentações evidenciaram a importância de traçarmos novos olhares e atitudes para com do Rio Paraíba.”, comentou o Prof. Dr. Fernando Pinto, coordenador da Equipe Socioambiental do Movimento.

Na mesma linha, a professora Renata Fortini, parabenizou e elogiou os trabalhos dos estudantes. — A qualidade dos trabalhos, tanto dos nossos estudantes, como os do MEP-VR, demonstraram muita capacidade e esforço. Agradeço, em especial ao Movimento pela parceria. —, destacou Renata, agradecida ao comentar um dos dados apresentado nos trabalhos que 39,53% não sabem a origem da água consumida em Volta Redonda.

— Sem dúvidas, os estudantes deram um show! Foi muito bom ver a organização e comprometimento de alguns alunos com esse trabalho, certamente, pela dedicação nos estudos, terão êxito lá na frente e um brilhante desenvolvimento no meio acadêmico. Estão mais que preparados. Embora os outros grupos não tenham apresentado no UGB, não tenho dúvidas que os demais colegas se sentiram representados, porque todos os trabalhos estão com muita qualidade! —, comentou Davi Souza, vice-diretor de Ensino do MEP-VR, ao referir-se aos alunos dos Núcleos Retiro e Niterói, e professores do Pré-Vestibular Cidadão presentes no evento.

DESAFIO: EDUCAÇÃO SOCIOAMBIENTAL

Leonardo Tavares, acadêmico do 9º ano de arquitetura, diante dos dados relativos falta de visibilidade e cuidado para com Rio Paraíba do Sul, defendeu a necessidade de conexão do ser humano à sua realidade por meio da educação.

“Nós precisamos, diante do que refletimos no seminário, voltar a nos conectar com a natureza. Há necessidade de propor atividades socioambientais para a população, assim tendemos a voltar a valorizar e perceber que Rio é importante para nossas vidas. A vida faz parte do rio, e rio dela. Assim, existem diversas ferramentas para fazer isto, o seminário foi um exemplo, há outras mais lúdicas, como caminhadas educativas e educação ambiental nas escolas, com foco nos rios e afluentes. Também experiências, como as já feitas em São Paulo, com mapeamento dos rios para que a sociedade saiba que por onde ela passa e vive passa os rios. Também, concursos fotográficos que podem provocar novos olhares e atitudes para os corpos hídricos”, sugeriu Tavares, futuro arquiteto.

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