DRM Pereira Voldac

Geólogos do DRM-RJ visitam a Pedreira da Voldac

A coordenação da equipe ambiental do MEP, em dezembro de 2020 encaminhou ao Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ) um ofício solicitando a visita à Pedreira da Voldac para avaliação da possibilidade da antiga pedreira ser inserida como um Ponto de Interesse Geológico no circuito de Placas do Projeto Caminhos Geológicos – DRM/RJ.

No dia 11 de março de 2021, Gabriel Lamounier e Marcelo Parente, geólogos/pesquisadores do DRM realizaram trabalho de campo na Pedreira. O estudo de campo também contou com a presença de Gabriella Teixeira Mateus, secretaria da equipe ambiental do Movimento e estudante de geologia da UFES e dois membros da equipe acompanharam o trabalho durante cerca de 2 hs.

Há a possibilidade de incluir oficialmente a Pedreira da Voldac como ‘Ponto de Interesse Geológico’ no Projeto Caminhos Geológicos do Estado do Rio de Janeiro. “ Há elementos importantes do ponto de vista geológico, ambiental e cultural, também os dados da biodiversidade que o MEP levantou favorecem para ampliar a discussão e considerar como ‘Ponto de Interesse Geológico’ para a instalação de Placa com o Eixo Geoambiental do Projeto Caminhos Geológicos do Estado do Rio, brevemente encaminharemos resposta ao ofício com relatório da visita de campo.”, comentou Gabriel Lamounier no termino da visita.

Para Marcelo Parente, os próximos passo será contatar à PMVR de Volta Redonda.

“Vocês podem considerar o DRM como aliado para ajudar na transformação deste local numa referência de estudo de descomissionamento de extração de brita e possível reabilitação da área do presente passivo ambiental para uso científico e da comunidade. Há prevenções contra risco de acidentes que devem já serem imediatamente observadas, por exemplo quanto ao perigo de se aproximar dos dois paredões rochosos laterais, com cuidados de fazer tão logo algumas placas de alertas para evitar proximidade com paredão rochoso. O MEP pode ajudar na ponte de conversação com o Prefeito Antônio Francisco Neto, secretários e outros organismos.”, orientou o pesquisador.

A equipe do DRM também enumerou: a necessidade do engajamento da comunidade local; necessidade da proteção da mata ciliar para o córrego que passa na lateral da pedreira; levantar os possíveis usos do local como cultural, religioso, contemplação e os possíveis conflitos; estudo sobre ecoparques e integração de pedreiras com a paisagem urbana.

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