Na sequência das atividades da semana de sensibilização para os alunos do Pré-Vestibular Cidadão, ontem Paulo Ricardo, mestre em física e professor no MEP, acolheu na sala de aula virtual do pré, o Prof. Dr. José Abdalla Helayël-Neto, físico no Centro Brasileiro de Pesquisas em Físicas (CBPF) e dirigente do Pré-Vestibular Ciência e Cidadania (PVCC), em Petrópolis.
O cientista trabalhou o tema “A sociedade e as Teorias Cientificas: o que é preciso para esclarecer ao cidadão”. Com uma fala extremamente contextualizada e sintonizada com os múltiplos cenários sociopolítico de mundo, em especial do Brasil, sem titubear o professor quebrou as falas negacionistas para com as ciências e os ‘arranjos’ terraplanístas. Defendeu uma ciência cidadã que esclareça as pessoas:
“Argumentar que as pesquisas científicas são inúteis, é negar que o descobridor do DNA, que é importante referencial na pesquisa de vacina contra a COVID-19, é todas pesquisas anteriores. Ciência é conhecimento acumulado. Negar por exemplo a luz, descoberta no século 19, é negar tudo que hoje utilizamos fruto da fascinante descoberta”. Lembrou Helayël.
Assim, de forma didática e envolvente o pesquisador foi provocando reações de encantamento para com ele e as ciências. Registradas no chat. Na sequência, o cientista que está ligado ao MEP, desde 2004, destacou a educação e a relação com sociedade.
“Precisamos trabalhar ciência como parte da cultura do povo. O professor não pode ser um atravessador, deve estimular, instigar a observação e a abstração. O cientista tem que ser humilde, ser um franciscano, é fundamental o aproximar-se do cidadão(ã). Criar aproximação com às pessoas simples, com as mídias e não ostentar. Aprender e ensinar.” Recomendou o cientista ao término de sua fala.
Agradecido, o professor Paulo Ricardo, mediador dos trabalhos, destacou as várias reações no chat e as indagações diretas ao cientista. Por fim, o prof. Paulo, agradeceu Helayël, que reagiu agradecido e fez um pedido – “Não abandonem o movimento, o Pré- Vestibular, nós somos importantes.” Grifou o pesquisador.
As colocações do cientista são leves e firmes. Nos faz sonhar com tempos melhores. Nos faz acreditar que estamos no caminho certo.” Resumiu animada Nirlene Pirassol, pedagoga do MEP.